terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A minha 4ª Maratona


27ª Maratona de Sevilha


“SI LO PUEDES SONAR, LO PUEDES LOGRAR” e está feita a minha 4ª Maratona, e o meu Record pessoal 3:56’14. Sei que já tinha utilizado está frase, mas este ano tornei a encontra-la várias vezes durante o percurso da maratona de Sevilha e a emoção cresce dentro de mim sempre que a leio!
No sábado a comitiva do CLAC partiu em direcção a Sevilha na companhia do Luís Mota e da Susan e também dos meus filhotes (Tomás e Vasco) chegamos a Santipoince perto de Sevilha fizemos o Checkin, e “bora” lá levantar os dorsais e “Past Party”. Vários Tugas fomos encontrando, e era uma alegria pôr a conversa em dia. Depois de termos os dorsais e o saco com as ofertas, tentamos ir passear para o Centro de Sevilha mas isso não foi possível, não havia estacionamento em lado nenhum.
Resolvemos ir descansar e jantar para nos prepararmos para o dia seguinte que era o nosso objectivo! Depois de uma noite “bem” dormida partimos para o estádio, chegamos cedinho, mas já havia bastante confusão, depois de estacionarmos e tirarmos a fotografia da praxe, para mais tarde recordar! Entramos no túnel que dava acesso há antecâmara. De todos os lados apareciam atletas. Depois de ter utilizado aquelas casas de banho portáteis!!!!! Lá me fui despindo ao pé de um aquecedor, chegou a altura de entregamos os nossos sacos e lá fui com a Joana para o corredor das “Mujers” e “Elite” (gosto sempre desta parte) que ia reclamando que estava muito lento! Já não conseguia ver o Brito nem os nossos companheiros e resolvemos entrar dentro do estádio. E mais uma vez tive que ir às casas de banho! Era uma ansiedade muito grande! E então lá foram aparecendo os nossos companheiros, fotos daqui e dali, resolvemos ir para a frente junto do balão das 3h30, o José Felício (estreante na maratona) estava perto de mim para fazermos a maratona juntos. Eu esperava o José Carlos Fernandes que era para partir comigo mas não o consegui encontrar (desculpa pelos kms á minha procura)! E “PUM” lá estava o tiro de partida, ligo o meu companheiro especial (garmin) e lá vou EU, na companhia do Felício!

A alegria daquela gente é um espectáculo, os gritos de euforia no túnel, a saída em que consegui encontrar os meus filhotes e a Carla (companhia deles) senti-me feliz e corajosa. E lá fui a 5:10 por km mais ou menos, tentando controlar o ritmo e procurando caras conhecidas do outro lado, 1º o Mota e lá gritei por ele, a seguir o Eduardo Gomes, o Alcino e o Francisco, depois o Marçal, o Meu Brito na companhia do Mário e o Henrique todos mereceram o meu grito! Encontrei a Célia que me encorajou a seguir (fantástica, como sempre) chegámos aos 5 km e digo para o Felício que isto vai rápido temos que ir controlando senão vamos pagar caro no final, ele ia dizendo que eu é que mandava (eheheheh)!


 Passamos outra vez perto do estádio e vejo de novo os meus filhotes com a bandeira do CLAC a gritarem por mim, e lá vamos nós encontrando atletas portugueses, alguns perguntando pelos Trilhos do Almourol, era uma maneira rápida dos kms passarem, em todos os abastecimentos ia bebendo e ingerindo os gels que levava, conselhos do maneagear cá de casa!
Aos 17,5km oiço uma voz que me diz “Só esta mulher para me fazer correr tanto para a encontrar” era o José Carlos Fernandes que se fartou de me procurar junto do balão das 4h e das 4h30 e não me conseguiu encontrar (ele tinha prometido fazermos a maratona juntos) mas eu parti mais à frente, MIL Desculpas para ti! Mais à frente encontramos a Daniela, a partir daí fomos todos juntos, passamos a meia maratona com 1:54:02 estava bom, a Daniela dizia que se não diminuíssemos o ritmo íamos fazer na casa das 3:52 eu até tremi de medo, sei que isto não é para mim, a minha cabecinha começa logo a mandar reduzir. O José Carlos diz que ainda faltam muitos kms, temos de ir com calma. Aos 25 km 2:15:59 marca o relógio e ainda estamos todos com muita dignidade! Tomo o meu 2 e último gel o meu estômago não aguenta mais que isso, a partir daí só mais duas pastilhas de Isostar. Sinto-me bem, mas a partir daqui os kms começam a ser mais lentos passo dos 5:35 para 5:45 é a tentativa de manter a dignidade até aos 30 km! Chegamos aos 30 km e digo para o Felício que isto estava quase a acabar, ele estava a portar-se muito bem para quem estava tão ansioso e duvidoso da sua prestação. No entanto começa a quebrar o ritmo e vai ficando para trás com o José Carlos. Eu vou seguindo com a Daniela mas, só até aos 32 km, ai as minhas pernas começam a pesar muito. Ela vai muito bem digo-lhe para ir que eu tenho que diminuir o ritmo, ela ainda me encoraja dizendo que estamos muito bem e dentro da média para baixar das 4h! Mas as forças começavam a faltar! Vou seguindo agora sem companhia conhecida, mas mesmo assim muitos atletas se metiam comigo (tinha uma bandeira portuguesa na cintura) e encorajavam Portugal. A minha cabeça só pensava que os 37 e 38 km estavam a chegar, detesto estes kms são muito duros e difíceis de ultrapassar é sempre a minha maior quebra! Mas lá os ultrapasso e só penso que parar está fora de questão! Chegam os 40 km 3:43:28, tento fazer contas para ver se o objectivo ainda tinha hipóteses de ser cumprido e lembro-me das palavras do Brito que eu estava a valer 3:55!!!

Não estava longe, vou forçando e ultrapassando atletas com cãibras e que tinham de ir a passo, eu ia devagar mas ainda corria! Começo a ver o estádio e entro no último km, corro um pouquinho mais rápido mas pouco, quando forçava sentia uma enorme fraqueza pelo corpo todo não dava mesmo para mais, faltava-me ali uma companhia! Vou batendo nas mãos de alguns meninos que nos gritam palavras encorajadoras e começo a descer o túnel, por um lado tenho um sorriso de orelha a orelha, mas também os meus olhos mais uma vez estão rasos de lágrimas (mas não sou a única) oiço a música lá dentro e sinto o tapete das estrelas finalmente nos meus pés!

Vou ultrapassando atletas e começo a ver as bandeiras do CLAC e os meus filhotes a gritarem por mim. Consigo levantar os meus braços em sinal que os vi (o ano passado não os vi), vejo o relógio e ainda dá para acabar abaixo das 3:57……..IUPI!! E finalmente posso andar… Ufa! Que alivio os meus pés estão uma lástima, recebo a toalha, um rapaz querido teve a gentileza de me tirar o chip da sapatilha e procuro uma cadeira para me sentar, ao meu lado um jovem enorme chora copiosamente como se fosse uma Maria Madalena enquanto o colega o anima e se ri dele!
Logo a seguir vem o Felício que conseguiu acabar com 3:58 estava muito contente, diz-me que o José Carlos Fernandes tinha ficado para trás aflito de uma perna. Recebemos a medalha e fomos tomar banho. A equipa do CLAC estava toda muito contente, e orgulhosa todos tínhamos chegado ao fim e melhorado os tempos e os estreantes portaram-se muito bem! O Luís Mota fez mais uma vez uma excelente maratona. Depois do almoço era hora de rumar a casa, mais uma maratona no corpo e no coração, e uma experiencia fantástica para recordar, embora feita com algum sacrifício!
E Esta maravilhosa frase não me sai da cabeça.
“Se podes sonhar….podes conseguir”!
Barcelona está á minha espera!
Otília



sábado, 19 de fevereiro de 2011

27ª Maratona Cidade de Sevilha

No passado domingo 11 atletas do CLAC–Entroncamento participaram na 27ª Maratona Cidade de Sevilha, prova organizada pelo Instituto Municipal de Deportes (Ayuntamiento de Sevilla) e que este ano foi palco do Campeonato Espanhol de Maratona.

A 27ª edição desta prova pulverizou vários recordes, o primeiro dos quais foi o número de atletas inscritos, tendo este ano sido de 4853 atletas, também o vencedor da prova no sector masculino, o etíope Daniel Abera Wedajo, estabeleceu um novo recorde do percurso realizando 2:09:53.

A comitiva do CLAC também bateu o seu recorde de participantes no evento com um total de 11 atletas.

Partida no sábado de todo o grupo CLAC  e ainda do Luís Mota e da Susan que também faziam parte da caravana, saída do Entroncamento às 7h00 rumo a Sevilha, chegada pelas 14h30 locais, primeiro ponto de paragem o Hotel Anfiteatro Romano, espaço bastante agradável e com preços em conta.

Depois de devidamente instalados rapidamente nos deslocámos para o Estádio Olímpico de Sevilha para levantamento de dorsais e dos kits de participante.
Já no Estádio encontrámos vários portugueses, e após alguns minutos na fila já tinhamos o dorsal, só faltava agora o kit, tarefa que foi um pouco mais demorada...
O ambiente era de festa, ainda tivemos tempo para uma visita rápida pelos stands e para fazer um breve exame médico para ver se a máquina estava em condições de fazer a maratona no dia seguinte.
O passo seguinte era a refeição oferecida pela organização a todos os participantes, o local escolhido foi a Isla Magica.
A refeição foi composta de massa, a comida dos maratonistas, reforçada com chocolates, pudim e uma bebida, este ano não houve música ao vivo, ou então fomos nós que chegámos mais tarde. Já de barriguinha bem cheia fomos dar uma voltinha por Sevilha, mas após várias tentativas para estacionar as 2 carrinhas da comitiva decidimos refressar ao Hotel para descançar, fazer a última refeição do dia e preparar o equipamento para o grande dia.

Dia da Maratona

Acordei pelas 6h30, pequeno almoço de croissants com marmelada, faltou o café... preparar os sacos e equipar. Ainda era de noite quando partimos em direcção ao estádio, o dia amanhecia fresco mas com céu limpo (no ano passado estava bem mais fresco). Quando se chega ao estádio começamos a ver atletas a sair de todo o lado, aproveitámos para tirar a foto de grupo e depois fomos para o interior.

Lá dentro tudo estava muito bem organizado, fiz um pequeno aquecimento e depois de entregar o saco fui para o local de partida, este ano tentei uma melhor colocação pois no ano passado fiquei bastante cá para trás o que tornou a partida demasiadamente lenta.
Mas este ano tudo correu melhor, fiz a partida junto do Marçal de do Mário Salgueiro, passagem ao primeiro quilómetro acima dos 5 minutos, depois de algumas ultrapassagens lá conseguimos encontrar o nosso ritmo nos 4'30/km. Pouco depois da passagem pelo abastecimento dos 5kms  em 23:25, o Marçal aproveitou e fez uma mudança de velocidade ganhando alguns metros, optei por ficar com o Mário (que fazia aqui a sua estreia na distância) pouco depois passagem junto ao estádio e lá estavam os meus filhotes a dar uma forcinha, aos 10kms meto o 1º gel, passagem em 45:51.
Sentia-me bem mas estava com algum receio, pois as últimas semanas os treinos tinham sido fracos, mas o pé não me doia e uma lesão no gémio direito também não, por isso toca a andar. O ritmo de corrida rondava os 4'30/km e a passagem aos 15km foi feita em 1h08:55, por essa altura eu e o Mário já tinhamos alcançado o Marçal, fomos juntos os 3 novamente mas foi sol de pouca dura, pouco depois o Marçal faz uma nova mudança no andamento e lá nos ganhou uma centena de metros.
Ainda antes dos 20km começo a tomar o meu 2º gel, passagem à meia maratona em 1h36:25. Nesta altura o Mário ainda me acompanhava, mas a sua respiração começava a fazer denotar algum cansaço. Passagem aos 25km em 1h54:43, pouco depois perco a companhia do Mário, decido aumentar o ritmo e fico surpreendido por o conseguir, consigo agora correr abaixo dos 4'30/km.
Aos 28km começo a meter o meu 3º gel, passagem aos 30km em 2h17:07 (3 minutos melhor que no Porto). Consigo manter o ritmo até aos 33km, depois subitamente aos 34km começo a ficar sem força, o ritmo cai para 4'40/km, passagem aos 35km 2h40:25. Aqui já começo a fazer contas de cabeça (o que não é bom), tomo o 4º gel, à minha esquerda já se consegue ver o estádio ao longe, percebo que se mantiver o ritmo consigo fazer a maratona na casa das 3h13, mas as pernas teimavam em não obedecer à mente, e o 36ºkm foi corrido em 4'48.
Mesmo em quebra vou ultrapassando atletas que estão em pior estado do que eu, 37ºkm em 4'45. A única coisa que queria era não entrar na casa dos 5'/km. O 38º km foi feito em 4'47, o 39º demorou 4'51.
O jardim que no início me pareceu curto, agora era excessivamente  longo, anseio pelo abastecimento dos 40km, que alcanço em 3h04:34, foi o pior de todos os kms corrido em 4'53/km. Nessa altura sentia-me feliz por estar prestes a terminar mais uma maratona, mas o ritmo do 41ºkm esse era lento 4'53/km.

Último esforço e já estava no interior do estádio, ainda tive tempo para ver os meus filhotes na bancada a darem-me o último apoio.
Faço os últimos 100 metros e termino a minha maratona.
No final 3h15:35 (3h15:02 de chip), conseguindo o 965º lugar da geral.

Com a toalha sobre os ombros, retiram-me o chip e colocam-me a medalha ao pescoço, começo a ficar com frio, vou levantar o abastecimento final e tomar banho. Já de banho tomado passo pela classificação que já estava afixada e fico todo feliz por ver a marca realizada pela Otília.
Poucos segundos depois lá estava ela com um sorriso de orelha a orelha... tracámos algumas palavras e desloco-me para a bancada, ainda havia atletas a chegarem à meta, era incrível a felicidade estampada nos rostos...
Para terminar o dia em Sevilha só faltava voltar à Isla Mágica para recuperar as calorioas perdidas e tomar a refeição oferecida. Foi um momento onde encontrámos outros portugueses e aproveitámos para por a conversa em dia.
Só faltava mesmo regresar ao Entroncamento, a viagem correu bem embora tenha sido feita sempre na companhia da chuva.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

1º Trilho dos Abutres

Já passou algum tempo mas não queria deixar de comentar a minha participação no 1º Trilho dos Abutres.

Foi no passado dia 22 de Novembro, que a comitiva CLAC apontou a bússola para a localidade Miranda do Corvo. Era uma prova muito esperada pois já conheciamos alguns locais de passagem e com os Abutres a prepararem o caminho já sabiamos que a coisa iria ser de nível, e não nos enganámos.

Depois de uma semana sem ter treinado devido a uma entorse com rotura do ligamento peróneo astragalino (feito na laminha), encarei esta prova com bastantes cautelas. Primeiro optei por fazer uma ligadura funcional na articulação tibio-társica e depois tentei manter um andamento sem correr grandes riscos.

O dia estava de soalheiro, mas a temperatura era baixa, após um curto aquecimento, lá nos dirigimos para o local de partida, no local encontrámos várias caras conhecidas, tudo com boa disposição.
A partida foi dada, saída calma em peregrinação ao Cristo Rei local, subida da escadaria em ritmo de passo, a descida foi um pouco mais rápida, junto a mim vai o Mário, meu colega de clube. Passagem pelo parque e ainda tivemos tempo de cruzar com o Vitorino que nos questiona se tudo está a correr bem e em seguida nos diz que a prova iria começar agora com um trilho lamacento.
O pé vai aguentando os kms iniciais e na companhia do Mário lá vamos progredindo, pouco depois já estácvamos no 1º abastecimento, estranhei começar a ver pessoas que tinha ultrapassado no início da prova, percebi depois que tinha havido atletas que se tinham enganado....
Nesse abastecimento encontro outro atleta do CLAC, o Marçal que também se tinha enganado, mas este, ao contrário de muitos, tinha perdido posições (pois na partida fugiu-me logo).

Abastecimento tomado e lá fomos os três, os trilhos começaram a subir, ainda houve tempo para passar pela barragem e entrar no parque das Mestrinhas, local bastante bonito e onde foi montado o 2º abastecimento.




 Pequena paragem para carregar baterias e somos informados que a parte mais difícil estava para vir. Parti confiante, mas pouco depois de abandonar o abastecimento deixa de haver árvores e o vento forte começa a fazer-se sentir, a subida também não ajuda e a temperatura de 2 negativos deixa-me completamente congelado, a meio da subida lá está o Vitorino a dar uma ajuda, dizendo que depois das eólicas é sempre a descer.
No percurso da subida vou seguindo no meu ritmo e pouco a pouco vou "fugindo" dos meus colegar de clube, no topo da serra o percurso segue pela pista de Down will, para começar bem tropeço e parecia que estava a mergular para a piscina (parecia o vitorino na Freita no início do trilho dos Incas), ainda pensei que fosse uma armadilha montada para Vitor Laminha, mas como ele vinha a fazer de vassoura....
Rapidamente me levantei e continuei, o piso é bastante técnico e traiçoeiro, pois algumas pedras estão tapadas com folhas, opto por seguir mais lento e já dentro de Gondramaz sou novamente alcançado pelo José Marçal e pelo Mário Salgueiro.
Entrada no percurso de Gondramaz que eu já conhecia de dois treinos que fiz de preparação para a Freita edição de 2010, logo na primeira descida senti alguma tensão muscular na zona dos quadricipedes, o Marçal pede para passar e lá vai ele, eu e o Mário optámos por seguir mais lento, fomos correndo em ritmo controlado, passando pela parte mais bonita de todo o percurso e que nos iria levar até ao TiPatamar, local onde estava montado o 3º abastecimento.
Já faltava muito pouco, o piso agora era menos técnico e menos inclinado, mas as forças também já não eram muitas, tinha conseguido correr até ali sem sentir dores no pé o que era inimaginável a meio da semana anterior, nos metros finais já dentro da povoação cruzamo-nos com os caminheiros do CLAC.

Foi um momento de festa, estava bastante contente por ter tido a companhia do Mário e por estar a terminar mais uma prova que acabou por ter 31kms.
Resultado final 49º lugar da geral com o tempo de 3h53:23 (17º Vet m40)



A Otília também esteve presente no 1º trilho dos Abutres e fez grande parte da prova na companhia dos amigos Jorge e Sandra Santos, terminando os três juntos. 

Fez uma excelente prova conseguindo terminar em 131º lugar da geral com 4h50:55 (5ª Vet F).

No final um super abastecimento, onde não faltava a música do Gaiteiros e a animação dos Abutres

Resultados completos