terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma Maratona duas Estórias

OTÍLIA - A minha 1ª Maratona - 6ª EDP MARATONA DO PORTO

Depois de uma noite mal dormida, devido ao vento e chuva que se fazia sentir, somado à ânsia que era enorme e sempre com o pensamento no desafio que me esperava lá nos levantamos, eu e o Brito, por volta das 6h da manhã.
Preparamos tudo e fomos para o local onde estariam os autocarros que nos levariam ao local da partida.
Começamos logo a encontrar muitas caras amigas e conhecidas o Miguel Paiva o João Meixedo todos aparentavam muita calma, mas era só aparência porque os olhares que lançavam uns aos outros mostravam aquilo que as palavras não diziam, a conversa era só sobre os tempos que esperavam alcançar, preocupados em tirar minutos aos tempos já feitos anteriormente noutras Maratonas e EU só pensava que queria era acabar o melhor possível.
Embarcámos para o local da partida e à chegada encontramos o Joaquim Adelino, o Fernando Andrade, o Ricardo, o José Alberto e muitos outros. Enquanto tirávamos algumas fotos para mais tarde recordar, os verdadeiros atletas faziam o seu aquecimento. Aproveitámos o tempo ao máximo para conversarmos uns com os outros e o tema claro que só podia ser a Maratona.
Depois de entregarmos o saco com a nossa roupa num autocarro e de ir às escondidas (no jardim de um prédio) fazer o último chichi lá fomos para o pórtico da partida.
Não chovia embora estivesse tudo cinzento, mas até ajudava para não vermos a subida que estava à nossa frente.
Estava tudo pronto, ouviu-se o tiro da partida, a ânsia ficou lá atrás, agora já não havia nada a fazer, só mesmo correr calmamente, até poder, e claro aproveitar o máximo, tirar o maior prazer de estar ali com tanta gente com o mesmo desejo que eu, correr uma Maratona.

O 1º km foi lento 5’55’’ devido à subida mas também pela multidão que ainda havia. O 2º foi corrido mais rápido em 5’07’’, claro que eu não podia correr aquele ritmo, lembrei-me logo das palavras e conselhos do Brito (o meu treinador) para ir com calma e lento por volta dos 5’40’’, que a maratona é uma prova de 30km com 12 km finais e que era necessário ter muita calma no início, manter o ritmo de 5’40’’ o mais tempo possível, e foi isso que eu fiz porque posso não ter pernas, para correr rápido, mas cabeça isso tenho eu!
E foi isso que fiz corri com a cabeça. Encontrei a Célia Azenha e a Cecília, esta última apenas ia correr os 14km (tinha feito 1 maratona à 8 dias atrás) conversei um pouco com elas e lá segui, aos 3 km fiquei com uma atleta da Barreira que me disse que já tinha feito algumas maratonas abaixo das 4 horas, eu sabia que isso não era para mim, mas fui com ela pois o ritmo ia um espectáculo e os quilómetros estavam a passar-se muito bem.
Quando aos 13 kms ela me disse que ia abandonar, pois não estava bem (estava constipada e com problemas a respirar) fiquei com muita pena.
Passei os 15 km e entretanto 2 atletas apanharam-me 1 era do clube do Stress e tinham um ritmo muito igual ao meu, fui com eles dos 15km aos 25km, passamos os 21km com 1h58’ e a conversa recaia sobre os Trilhos do Almourol (publicidade aos meus companheiros de corrida), mas quando cheguei aos 25 km e veio aquela pequena subida da ponte D. Luís disse-lhes para seguirem que eu tinha que abrandar, o nosso ritmo era à volta dos 5’40’’ o que começava a ser difícil para mim de manter, mas estava orgulhosa por ter aguentado tão bem até ali.
Depois veio o retorno e sabe muito bem ver as caras conhecidas a passarem, agradeço a todos que com palavras, gestos, ou até um simples olhar me incentivaram, a continuar a minha prova.
Eu ia procurando o meu Brito, até que o vejo era só “alegria”(era só dentes) pois já tinha passado os 30 km e ainda se sentia muito bem, fiquei muito contente, lá segui encontrando o Joaquim Adelino e o Renato Cruz que ia felicíssimo com a sua prova.
Feito o retorno cheguei bem aos 30 km, apanhei uma garrafa de água, 1 cubo de marmelada mas depois é que foi o problema, após 200 metros à luta com o revestimento da marmelada tive que parar para a desembrulhar e comê-la, soube-me muito bem! (valeu a pena a luta).
Depois veio o túnel e comecei a ver alguns atletas com cãibras, outros que já iam a andar, eu lá ia devagar mas apenas com uma dor nas costas e outra num gémeo que começou logo ao início da prova e não mais me largou, (ainda a tenho agora). Cheguei aos 35 km parei e bebi mais água, molhei as pernas para tentar relaxá-las e reiniciei a corrida. O pensamento era “isto está quase” só que o mais difícil estava para vir, porque chegam as subidas e os kms já faziam muita mossa nas pernas.
A subida dos 37 km é uma tortura, porque depois de subir fica um pouco plano mas começamos outra vez a subir dos 38 km até cerca dos 39km. Para acabar só faltava a subida dos 41 km, nessa as minhas pernas já estavam dormentes só queriam parar ou andar mas a minha cabeça conseguiu convence-las a continuar a correr mesmo muito lentamente, aqui já ia a 6’30’’. Mas era melhor que parar ou andar!
Entretanto comecei a ver a Meta ao fundo nem queria acreditar que estava a chegar e tinha conseguido cumprir o meu desafio tão dignamente, até me apetecia chorar o que valeu foram as palavras calorosas e de incentivo de algum público que ali estava, para eu esconder a minha emoção. Ao chegar ao km 42 estava a Aurora Cunha que me incentivou com”grande mulher já está a acabar” que bem que sabe ouvir isso, mesmo sabendo que não é tempo merecedor de tal incentivo tão especial.
Há minha frente estava o pórtico com o maravilhoso relógio a mostrar que eu ainda estava nas 4h10’, era só forçar mais um pouco.
Acabei num óptimo ritmo dentro desse tempo tão ilustre para mim, na recta da meta ainda consegui passar 2 atletas que iam mais lentos que eu.
E finalizei com 4h10’36’’ (tempo de chip 4h10’10’’)!
Que tempo tão BOM para mim nesta minha 1ª Maratona.
Enquanto procurava o Brito ansiosa por saber se lhe tinha corrido bem fui buscar meio copo de imperial porque as forças estavam-me a faltar e esperei a minha vez para a massagem. Finalmente vi o Brito que me fez sinal que tinha corrido tudo bem!
Ele tinha ido trocar de roupa e foi para a chegada à minha espera no tempo das 4h15, para me tirar uma foto, mas eu já tinha chegado Ah!Ah!.

BRITO - A minha 1ª Maratona na 2ª Reencarnação - 6ª EDP MARATONA DO PORTO
Confesso que foi com alguma ansiedade que alinhei à partida da 6ª EDP – Maratona do Porto.
A preparação até correu bem, nas 10 semanas que antecederam o evento até consegui na maior parte delas realizar 4 treinos semanais, realizei apenas três treinos superiores a 21 km e participei em cinco provas: GP Vieirense; 15km de Benavente; Meia Maratona Cidade de Ovar; Meia Maratona SportZone – Porto e Corrida do Tejo.
Mas na semana anterior à prova tive uma gastroenterite, que me obrigou a passar uma noite no hospital e a fazer uma dieta nos cinco dias seguintes, no final perdi cerca de 2 kg e o equilíbrio intestinal. No entanto o azar continuou, na sexta-feira dia 6 de Novembro, apareceu-me uma dor lombar, cheguei mesmo a pensar que era tudo psicológico, mas que doía lá isso doía.
No sábado depois de 4 aulas de natação, que terminaram às 13h00, almocei e pelas 14h30 parti acompanhado pela Otília rumo ao Porto.
Durante a viagem a chuva apareceu e o vento amedrontava, fazendo mesmo o carro oscilar.
Chegados ao destino instalámo-nos em Gaia e de seguida dirigimo-nos para o Palácio de Cristal, para levantarmos os dorsais e visitarmos a Expo Maratona.
Quando chegámos à Expo Maratona encontrámos logo a família Mota, mas como já passava das 18h00 fomos para a fila de levantamento de dorsais, depois de termos os dorsais mudámos de fila e fomos levantar o Kit Maratona.
Qual não foi o nosso espanto quando nos informaram que não havia kits completos, pois o número de inscritos tinha suplantado as expectativas. Ainda tentaram dar-nos uma t-shirt da Asics que não era a t-shirt oficial da prova, mas os tamanhos só havia XL…
A Otília estava furiosa pois ia fazer a sua primeira Maratona e nem tinha direito a t-shirt oficial…, os voluntários que entregavam os kits apenas nos diziam que não tinham culpa “houve muitas inscrições”, mas alguns eram mais directos “viessem mais cedo”, até parece que os atletas que levantaram o kit no final do dia não efectuaram o pagamento.
O objectivo da organização era claro, ter mais de 1000 atletas na linha da chegada, só que o português é tramado, nem todos os que se inscrevem correm a Maratona, alguns só querem mesmo é o kit de atleta maratonista, na minha opinião se o kit fosse entregue no final dos 42.195 metros não havia esta confusão.
No entanto depois de expressarmos o nosso desagrado junto da organização, foi-nos prometido pelo Tiago Teixeira que as tão desejadas t-shirts iriam ser enviadas pelo correio, assim esperamos.
Depois deste quiproquó, dirigi-me ao stand da EMMA para uma massagem na zona lombar. Foram excepcionais, tive mesmo direito a tratamento VIP, depois fomos com a família Mota até ao shopping do Bom Sucesso para fazermos a nossa última refeição de massa. No mesmo local acabámos por encontrar outros maratonistas entre os quais o pessoal das Lebres do Sado.
O tema de conversa versava a Maratona, mas o assunto dos Trilhos do Almourol também veio à baila, pois a maioria dos atletas presentes já está inscrito.
Foram todos muito simpáticos dando força à Otília e mostrando que a Maratona afinal não é nenhum papão, durante a conversa eu e o José Pereira (das Lebres) acabámos por verificar que tínhamos objectivos semelhantes para esta prova, no entanto não delineamos nenhuma estratégia colectiva para a prova.
Pela 23h00 fomos deitar-nos, mas o sono tardava, a noite foi dormida com ansiedade e pelas 6h00 de Domingo já eu e a Otília estávamos a tomar o pequeno-almoço.
Equipar, colocar a vaselina, o massagim e os quatro gels para tomar durante a prova aos 10km, 20km, 30km e 35km.
A viagem foi rápida até à meta instalada no Parque da Cidade, estacionámos o carro e começámos logo a encontrar malta conhecida, primeiro o Miguel Paiva, depois o Meixedo. O tempo urgia, havia que fazer os últimos preparativos, um cafezinho, ida à casa de banho e embarcar no autocarro que nos levaria até a zona da partida.
O tempo estava farrusco e frio, com uma chuva miudinha á mistura, mas felizmente sem vento.
No meio de toda a agitação característica dos momentos que antecedem uma grande competição encontrámos o Joaquim Adelino, o Fernando Andrade, pouco depois o José Alberto, o Mark Velhote, o António Almeida, o Ricardo, o Miguel Paiva, o Meixedo, a Célia Azenha, o José Pereira, o Renato Cruz, o José Magro e muitos outros.
Á partida o pessoal dos Blogues e do Fórum estava todo na mesma zona, mas os objectivos individuais esses eram bem diferentes.
Após o tiro de partida, o primeiro quilometro (a subir) tinha de ser vencido a um ritmo lento, havia que aquecer a máquina primeiro e não entrar em exageros. O 1º Km foi percorrido em 5’16’’, em seguida vinha a Av. Da Boavista com um trajecto mais favorável, os quilómetros passaram a ser abaixo dos 5’/km.
Alcancei o José Pereira pouco antes dos 10km que foram passados em 59’15’’ momento em que avistamos a Analice Silva (uma jovem com pouco mais de 40 anos…segundo o José Pereira, mas na verdade está mais perto dos 65).
Previno o José Pereira que o ritmo está rápido, mas como as sensações são boas mantemos o ritmo durante a descida.
Ao chegarmos ao Douro reduzimos o ritmo um pouco, ainda havia muito para correr. Durante todo o percurso tentei absorver ao máximo a paisagem, gostei bastante de observar os barcos e as canoas no rio, o túnel, a ponte D. Luís com todas as pessoas a aplaudir, a zona da Afurada com a passagem à meia Maratona em 1h48. A passagem à meia foi feita na companhia do José Pereira, segundo ele tínhamos que manter o mesmo ritmo até aos 25 km até à saída da ponte D. Luís “ Temos de sair da ponte com dignidade”, ainda antes da atravessarmos a ponte alcançámos o Nuno Santiago, trocámos algumas palavras e seguimos juntos, depois transpusemos o Douro pela ponte D. Luís, o Nuno ficou ligeiramente para trás e nós mantivemos o ritmo até aos 30km (seguíamos a 5’10/km), momento em que o José Pereira ganhou cerca de 50 metros.
Os 30 km estavam feitos e as sensações continuavam boas, nova passagem pelo túnel, uma ligeira descida e as sensações continuavam boas.
Perto dos 35km consigo alcançar de novo o José Pereira, mas o ritmo começa a quebrar (5’20/km), depois vem a subida dos 37km aos 39km (5’45/km), começo a sentir alguma tensão nos posteriores das coxas, penso que podem ser cãibras e não forço o andamento, tento descontrair o máximo e dizer ao José que estou perto do limite.
O José tem sempre resposta e prontamente me diz “tudo aquilo que nós fizermos para a frente não pode por em causa o que já está feito até aqui”, rapidamente faço contas de cabeça e percebo que se não tiver problemas graves vou conseguir acabar abaixo das 4h00.
Já faltava pouco ultrapassámos a rotunda do Queijo e o percurso ficou mais plano, os 40km estavam feitos, as sensações eram boas mas ainda era cedo para aumentar o ritmo, acompanhei o José até perto dos 41km, momento em que ele me incentivou a seguir mais rápido, pois o último km é ligeiramente a subir e eu até que subo melhor do que desço.
O último km foi corrido ligeiramente mais rápido 5’20/km, as sensações eram ótimas, o público a aplaudir e o pórtico no final da recta (que afinal não era o da meta), depois de virar à esquerda agora sim o pórtico final com o relógio e uma sensação incrível de ter conseguido chegar ao fim com a tempo final de 3h41’20’’ (de chip 3h40’56’’).
Foi um momento muito especial para mim, pois cheguei a pensar que tinha deixado a corrida para sempre depois de ter passado uma fase muito difícil da minha vida, devido a problemas de saúde.
Em Outubro de 2008 recomecei a prática da corrida (após 18 meses de inactividade), com muitas limitações mas sempre com uma grande vontade pois sempre era melhor que nada, desta forma comecei novamente a sentir uma alegria e uma liberdade que só quem já correu, compreende.
Nesta minha segunda reencarnação como atleta sou obrigado a encarar a corrida de forma diferente sem poder andar no limite, mas o importante é que estou a correr.
Agradeço a todos os que me apoiaram, em especial á minha OTÍLIA.
Agora vem a recuperação, provas só no mês de Dezembro e em Fevereiro há a Maratona de Sevilla.
Nota: a todos os que tiveram a pachorra de ler estas linhas as nossas desculpas, mas uma maratona não é uma prova qualquer, muitas coisas acontecem durante os minutos em que corremos, os pensamentos são vários assim como as sensações, só mesmo quem já a correu, quem não a correu ainda está a tempo de experimentar...
Otília & JCBrito

13 comentários:

António Almeida disse...

Depois de 2 grandes provas dois excelentes relatos, os meus parabéns...senti-me a correr com cada um de vós...são relatos bem sentidos.
Boa recuperação.
Abraço.

Rui Pena disse...

Cara Otília e Brito,

Gostei muito de ler estes relatos... e não sabia que era a tua (Otília) estreia e a tua (Brito)(re)estreia!!!

Quando me cruzei convosco achei-vos sempre bem... A Otília sei que me cruzei com ela e a vi bem bem forte (mas já nem me recordo em que altura é que foi)... parabéns aos dois.

Rui

joaquim adelino disse...

Eu li tudinho e leria muito mais, as histórias da Maratona são sempre apaixonantes e quando toca aos amigos ficamos presos até acabar a última palavra.
Da Otília faltava este relato pois em duas ocasiões cruzei-me com ela e este relato veio confirmar aquilo que ia observando, uma grande corrida feita com muita sabedoria e responsabilidade para não deixar marcas negativas, o tempo final é excelente e moraliza muito,ela andou sempre muito perto de mim mas aquele final de corrida mais complicado fez com que não conseguisse chegar mais perto, mas está muito bem e moralizada.
Não sei porquê, mas não me recordo de ter cruzado com o Brito, se calhar até o vi mas a memória apagou esse momento, mas fico feliz por saber que tudo correu muito bem, (ainda à cerca de um Ano em Samora Correia as coisas estavam bem negras e que levaram à sua dsistência) felizmente que as coisas se estão a compor e lentamente está a voltar, agora com o apoio renovado da Otília que começa a ser uma ameaça saudável quando se aproxima dos recordes já alcançados ao longo do tempo pelo Brito.
Parabéns assim aos dois pelo magnífico desempenho nesta Maratona deixando boas indicações que em breve as marcas irão ser melhoradas.
Abraço e boa recuperação.

MPaiva disse...

Deixo-vos aos dois um forte abraço de parabéns pelas excelentes provas que ambos fizeram. A otília com uma estreia em que mostrou uma óptima capacidade de gestão do esforço e espírito de sacrifício para enfrentar as naturais dificuldades finais. O Brito que mostrou que a determinação e a vontade de vencer as adversidades que a vida coloca são capazes de tudo superar. O regresso às maratonas e com o à vontade com que o fez, como constatamos pelo relato e que o "esticão" final que foste capaz de fazer são um justo prémio para essa perserverança.

abraço
MPaiva

Carlos Alexandre Lopes disse...

Não estive por la, mas ao ler, consegui correr ao vosso lado.. parabéns

luis mota disse...

Uma Maratona e duas grandes vitórias!
Muitos parabéns Otília e Brito.
Felicito a Otília pela sua estreia. Sei que esta foi apenas a primeira de algumas.
Mas saber que o Brito conseguiu alcançar o objectivo, depois de ter estado forçado a não correr durante longo período, deixa-me muito contente. Grande Vitória Brito.
Uma boa semana para vós
Luís Mota

Nuno Cabeça disse...

Que belas estórias e que belas experiências!

Mark V disse...

Otília e Brito,

Fantástico post à altura da maratona que correram!
Adorei ler estes dois relatos e só tenho pena de não ter tido mais tempo para conversar convosco.
Muitos parabéns à Otília pela primeira maratona (fico muito contente por nos termos estreado na mesma prova) assim como ao Brito que se superou depois uma semana dífici e que ainda vai tornar esta "segunda reencarnação" melhor do que a primeira! :D

Um grande abraço

João Paulo Meixedo disse...

Parabéns a ambos e grande partida a da Otília que passou na meta antes do tempo :)
Por este andar ainda vou viver para ver um encontro blogger numa maratona

Barbosa disse...

Parabéns pela vossa prova!Fico muito contente por saber que vou ter também a vossa companhia em Sevilha. Bons treinos e abraços.

Susana disse...

Ola Otília e Brito! Estive a ler os vossos relatos da maratona... e gostei muito, tal a forma como vocês sentem essas palavras. Muitos Parabéns Otília mais uma vez, uma 1ªmaratona vivida dessa forma, dá-me também vontade de experimentar, sei que a farei um dia.
Brito a tua força de vontade em vencer e ir para a frente depois do que passaste é de louvar! São palavras muito boas, acredita! Muitos parabéns por isso e claro, po teres conseguido o teu objectivo!
Bonita a forma desta postagem, os relatos dos 2!
Tudo de bom para vocês

mariolima52 disse...

Olá

Estive a ler a vossa prova, duas provas escritas por sexos diferentes mas o contexto final é o mesmo, vencer os 42195 metros com dignidade.

Poderia aqui escrever o que escrevi no blogue do António Almeida no tema dele sobre esta prova pois, para quem corre a Maratona, os pensamentos que ocorrem durante a corrida são comuns a quase todos nós.

O ver a meta e aquele pequeno/grande esforço que fazemos para acabar aqueles últimos metros, pensando nós que vamos muito direitinhos e afinal vamos já em deficiências físicas, fazem com que no final olhemos para trás e digamos: Valeu a pena, embora se "jure" que nunca mais nos iremos meter noutra.

Parabéns para ambos pelo vosso relato, pois conseguem exprimir tudo aquilo que se sentiram durante uma prova deste calibre.

Tudo de bom!

Ricardo Cabrera Cosano disse...

Caro JCBrito,

muito obrigado por terem vindo ao meu blog e participar. Eu sou um amante do seu país, onde eu passar minhas férias de verão e eu amo visitantes Portugal entrar no meu humilde blog.

Espero que as minhas desculpas Português ruim, mas não dominam muito ainda.

Além disso, quando você vem para a meia maratona de "Sevilla / Los Palacios", em 20 de dezembro, espero que possamos encontrar e conhecer em pessoa e na Maratona de Sevilha em Fevereiro.

Receba um grande abraço.

Ricardo Cabrera