No passado dia 26 uma comitiva de 15 atletas, em representação do CLAC, partiu para Elvas com o objectivo de participar na XXII Meia Maratona Elvas – Badajoz, prova que liga duas cidades vizinhas, mas que pertencem a países diferentes.
Chegámos cedo ao local de partida ainda o secretariado da prova não tinha sido montado, aproveitámos esse facto e fomos beber um cafezinho ao “Paloma”
Alguns minutos depois ao regressarmos ao local já o ambiente era totalmente diferente, encontro o Renato Cruz do BPI trocamos alguns minutos de conversa mas tínhamos que levantar os “Dorsales”, e realizar a confirmação, as informações que nos iam sendo dadas em espanhol através dum megafone eram bastante difíceis de entender (nem parecia que estávamos em Portugal), mas após estas tarefas realizadas havia que pensar no aquecimento (que a manhã estava bem fresquinha) e iniciar os meus novos rituais para uma competição destas, refiro-me aos cremes de aquecimento para os gémeos, perna elástica e cinto com abastecimento líquido e sólido.
Antes da partida uma preocupação andava na minha cabeça como seria possível correr 21,097 metros se nas últimas 4 semanas tinha tido problemas musculares e depois da prova de Constância (onde desisti com uma rotura no gémeo) não tinha voltado a correr… mas a estratégia estava montada, iria partir lento e correr até poder se o gémeo não resistisse então passava ao plano B entrava na carrinha do clube que vinha na retaguarda a fazer de carro vassoura.
Pelas 10 horas dá-se a partida (sem grandes confusões apesar dos cerca de 800 atletas) a Otília que estava junto a mim acelera e eu fico um pouco para trás, ainda só tinha corrido 1km e realizo a primeira paragem para alargar a perna elástica que me começava a incomodar o tibial anterior, recomeço a corrida e volto a parar para colocar a perna elástica ainda mais para baixo pois os sintomas incomodativos daquele aperto mantinham-se, recomeço a corrida e aproveito para tirar algumas fotos não fosse ter que encostar à boxes sem fotos…
Devo-me ter distraído com as fotos que as dores passaram, corro um pouco mais rápido e tento chegar à Otília o que acabo por conseguir já aos 3km onde passo com 14,45 (4,55/km), depois é a descer, passagem aos 5km em 24,06 mas um pouco antes dos 7km sinto uma impressão no gémeo esquerdo e sou obrigado a parar.
Aviso a Otília que tenho de parar, alongo o gémeo… penso em desistir… solto um desabafo “porra que sorte a minha”.
No grupo um pouco mais atrás vinha o Renato tento recomeçar a corrida e colo ao grupo sinto-me bem e volto a entrar no ritmo, acelero mais um pouco e volto a juntar-me à Otília e sigo no meu ritmo, passo aos 10km em 49,46.
Sinto-me bem embora saiba que a prova ainda nem vai a meio, faço alguma gestão do esforço e tento manter o ritmo.
A passagem aos 15km é feita em 1h14,56, a minha cabeça pensa que ainda é possível uma marca na casa da 1h45, mas as pernas começam a querer abrandar, depois já em Badajoz entre os 18 e os 19km uma ligeira dor de burro, “chica que é azar” penso eu, tento respirar cadenciado e aproveito a passagem na ponte para observar a paisagem, também não era tão perto do fim que uma dor de burro me ia impedir de acabar a prova, nem que fosse a passo…
Passagem aos 20km em 1h41,27, as rectas pareciam que não tinham fim, o público gritava “ânimo”, mas o que eu queria mesmo era ver a linha de META.
E por fim lá estava ela.
Corto a meta, fazem-me a leitura do código de barras, colocam-me um medalhão ao pescoço, entrega-me a camisola, uma senha que valia uma bebida isotónica, outra de água e uma laranja, no final do funil de chegada entregam-me um talão com o meu número de dorsal, classificação na geral, no escalão e o tempo final de 1h47,17.
Pouco depois chega a Otília com um sorriso de orelha a orelha, tinha conseguido o recorde pessoal na meia maratona com a marca de 1h49,52.
Depois de algumas fotos para comemorar ainda houve tempo para uma massagem e um banho com água ao natural ou seja gelada.
Agora havia que pensar na 3ª parte, regressamos a Portugal e reparámos que os espanhóis vinham todos para cá (não sei fazer o quê).
Logo na saída de Elvas parámos no “GOLO”, onde após algum regatear de preços lá fomos servidos (e muito bem) numa sala para não fumadores.
O tema de conversa era o atletismo e nessa matéria as histórias do Sr. Moura não têm igual.
Uns melhores que outros mas o importante é que todos chegámos ao fim de mais uma Meia Maratona de Elvas Badajoz.
Chegámos cedo ao local de partida ainda o secretariado da prova não tinha sido montado, aproveitámos esse facto e fomos beber um cafezinho ao “Paloma”
Alguns minutos depois ao regressarmos ao local já o ambiente era totalmente diferente, encontro o Renato Cruz do BPI trocamos alguns minutos de conversa mas tínhamos que levantar os “Dorsales”, e realizar a confirmação, as informações que nos iam sendo dadas em espanhol através dum megafone eram bastante difíceis de entender (nem parecia que estávamos em Portugal), mas após estas tarefas realizadas havia que pensar no aquecimento (que a manhã estava bem fresquinha) e iniciar os meus novos rituais para uma competição destas, refiro-me aos cremes de aquecimento para os gémeos, perna elástica e cinto com abastecimento líquido e sólido.
Antes da partida uma preocupação andava na minha cabeça como seria possível correr 21,097 metros se nas últimas 4 semanas tinha tido problemas musculares e depois da prova de Constância (onde desisti com uma rotura no gémeo) não tinha voltado a correr… mas a estratégia estava montada, iria partir lento e correr até poder se o gémeo não resistisse então passava ao plano B entrava na carrinha do clube que vinha na retaguarda a fazer de carro vassoura.
Pelas 10 horas dá-se a partida (sem grandes confusões apesar dos cerca de 800 atletas) a Otília que estava junto a mim acelera e eu fico um pouco para trás, ainda só tinha corrido 1km e realizo a primeira paragem para alargar a perna elástica que me começava a incomodar o tibial anterior, recomeço a corrida e volto a parar para colocar a perna elástica ainda mais para baixo pois os sintomas incomodativos daquele aperto mantinham-se, recomeço a corrida e aproveito para tirar algumas fotos não fosse ter que encostar à boxes sem fotos…
Devo-me ter distraído com as fotos que as dores passaram, corro um pouco mais rápido e tento chegar à Otília o que acabo por conseguir já aos 3km onde passo com 14,45 (4,55/km), depois é a descer, passagem aos 5km em 24,06 mas um pouco antes dos 7km sinto uma impressão no gémeo esquerdo e sou obrigado a parar.
Aviso a Otília que tenho de parar, alongo o gémeo… penso em desistir… solto um desabafo “porra que sorte a minha”.
No grupo um pouco mais atrás vinha o Renato tento recomeçar a corrida e colo ao grupo sinto-me bem e volto a entrar no ritmo, acelero mais um pouco e volto a juntar-me à Otília e sigo no meu ritmo, passo aos 10km em 49,46.
Sinto-me bem embora saiba que a prova ainda nem vai a meio, faço alguma gestão do esforço e tento manter o ritmo.
A passagem aos 15km é feita em 1h14,56, a minha cabeça pensa que ainda é possível uma marca na casa da 1h45, mas as pernas começam a querer abrandar, depois já em Badajoz entre os 18 e os 19km uma ligeira dor de burro, “chica que é azar” penso eu, tento respirar cadenciado e aproveito a passagem na ponte para observar a paisagem, também não era tão perto do fim que uma dor de burro me ia impedir de acabar a prova, nem que fosse a passo…
Passagem aos 20km em 1h41,27, as rectas pareciam que não tinham fim, o público gritava “ânimo”, mas o que eu queria mesmo era ver a linha de META.
E por fim lá estava ela.
Corto a meta, fazem-me a leitura do código de barras, colocam-me um medalhão ao pescoço, entrega-me a camisola, uma senha que valia uma bebida isotónica, outra de água e uma laranja, no final do funil de chegada entregam-me um talão com o meu número de dorsal, classificação na geral, no escalão e o tempo final de 1h47,17.
Pouco depois chega a Otília com um sorriso de orelha a orelha, tinha conseguido o recorde pessoal na meia maratona com a marca de 1h49,52.
Depois de algumas fotos para comemorar ainda houve tempo para uma massagem e um banho com água ao natural ou seja gelada.
Agora havia que pensar na 3ª parte, regressamos a Portugal e reparámos que os espanhóis vinham todos para cá (não sei fazer o quê).
Logo na saída de Elvas parámos no “GOLO”, onde após algum regatear de preços lá fomos servidos (e muito bem) numa sala para não fumadores.
O tema de conversa era o atletismo e nessa matéria as histórias do Sr. Moura não têm igual.
Uns melhores que outros mas o importante é que todos chegámos ao fim de mais uma Meia Maratona de Elvas Badajoz.
Espero para o ano repetir.
Fotos (clicar aqui)
JCBrito
7 comentários:
Bonita história meu amigo Brito.
Acabou por viver a Meia Maratona de forma diferente, a correr e a pensar na resposta que as pernas e o organismo iam dar e não nos kms que estavam pela frente.
Foi uma boa jornada para ambos e a Otília está cada vez melhor.
Abraço e até um dia destes.
Brito,
Muitos parabéns por teres conseguido terminar a prova e pelo teu espírito de sacrifício. Com todas esses problemas é preciso muita determinação para não "ir abaixo".
abraço
MPaiva
PS - Onde estão as fotos de que falas?
As fotos estão nos dois posts anteriores.
Num basta clicar na foto para veres o album, no outro está no final do post o link para as fotos
JCBrito
Olá Brito
mais uma vez os parabéns para os dois, para a Otília pelo RP e para ti por conseguires não recorrer ao plano B.
Continuação de boas corridas.
Abraço.
Parabéns Brito
Passámos neste blog e gostámos muito.
Vamos continuar a acompanhar-te.
NCBB
http://www.ncbb-triatlo.com/
Olá Brito!
Mesmo após ter vindo de uma lesão, sempre arreliadora e incómoda, o objectivo principal foi alcançado terminou bem a prova!
Um abraço e continuação de boas corridas!
Brito
Boas amigo, sorry por só estar a agora a escrever.. estive fora. Fico feliz por estas a melhorar, com tempo e muito trabalho vais andar como antes.. um campeão.. e parabéns por concluíres esta prova... um forte abraço ai por casa
Enviar um comentário